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Criopreservação: o que você precisa saber

Criopreservação: o que você precisa saber

O avanço da Ciência e da Medicina têm permitido ao ser humano ir além. Recentemente, o uso de robôs em cirurgias e a Telemedicina, a aplicação de Inteligência Artificial (IA) para detectar padrões e antecipar cenários, bem como a análise de dados na Medicina preventiva, vêm promovendo verdadeira revolução quando o assunto é cuidados com a saúde.    

Mas, há algumas décadas, uma técnica traz benefícios a inúmeras famílias em todo o mundo: a Criopreservação. A técnica basicamente consiste no congelamento, a baixíssimas temperaturas, de células, tecidos e órgãos, com o objetivo de que a atividade celular seja interrompida por muitos anos. Assim, ao serem descongelados, eles terão as mesmas características de quando foram congelados e podem ser utilizados em tratamentos e transplantes no futuro.    

No Criovida, trabalhamos com a Criopreservação de Sêmen e com a Criopreservação de Células-Tronco do Cordão Umbilical. Neste post, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre esses dois procedimentos, a fim de que você possa se decidir pela Criopreservação com segurança e informação.  

Como é o processo de Criopreservação?  

Independentemente de ser de sêmen ou de células-tronco, a Criopreservação consiste em basicamente três etapas: coleta, processamento e armazenamento e também descongelamento. A seguir, vamos resumir o passo a passo de cada uma delas.   

No caso da Criopreservação de Sêmen, a coleta é feita por meio da masturbação. Em seguida, o material segue para análise, é processado e congelado. Quando o proprietário solicita seu descongelamento – com vistas a fazer algum tratamento de fertilização –, o sêmen passa por um teste de descongelamento, com o propósito de avaliar como os espermatozoides se comportam ao retornarem à temperatura ambiente. O material então é encaminhado a uma Clínica de Fertilização, onde o procedimento mais indicado será realizado.   

Conheça, em detalhes, como ocorre a Criopreservação de Sêmen.

Já no caso da Criopreservação de Células-Tronco, a coleta se dá no momento do parto – afinal, o proprietário e futuro usuário do material é o bebê ou algum parente de primeiro grau, caso haja necessidade. Assim que o cordão é clampeado, o sangue é extraído da placenta e do cordão umbilical. Da mesma forma como ocorre com o sêmen, o material passa por análises, é processado e congelado.   

Em ambos os casos, o Congelamento ou a Criopreservação em si é feita em máquinas congeladoras que mantêm a temperatura interior a -150°C.    

No que diz respeito ao Criovida, o controle do Congelamento é realizado  por intermédio de um software, que garante variações mínimas nas condições internas das máquinas. A manutenção da temperatura é feita por meio de tanques de nitrogênio e, ao contrário dos bancos onde a gestão é manual – ou seja, feita pela equipe do laboratório –, seu enchimento e esvaziamento é comandado por uma Central de Controle, de onde é possível acompanhar de perto a rampa de Congelamento e fazer as adequações necessárias.     

Isso permite que o material congelado permaneça disponível por muitos e muitos anos até que seja solicitado por seu proprietário, se necessário.   

Os procedimentos são doloridos?  

Não, em nenhum dos casos. Como vimos, a coleta do sêmen para a Criopreservação é feita por meio de masturbação. No Criovida, isto é realizado dentro de uma das unidades Hermes Pardini, em salas de coletas equipadas com toalete individual, privacidade e canal adulto, se o paciente desejar estímulos, além de toda a orientação da equipe laboratorial.   

Já em relação à Criopreservação de Células-Tronco, a coleta do sangue é efetuada diretamente no cordão umbilical após a clampagem – entre um a três minutos após esse procedimento. Assim, além de garantir que o período de conexão entre o bebê e o cordão seja cumprido, a coleta não apresenta riscos ou dor nem para a mãe nem para o bebê. Devemos considerar também que o procedimento só será realizado após a autorização do obstetra e do pediatra.   

Por quantos anos o material pode permanecer congelado?    

Tanto o sêmen quanto as células-tronco podem permanecer por muitos anos armazenados. Isso vai depender, é claro, do rigor da Criopreservação. Por isso, na hora de escolher uma empresa com a intenção de fazer o procedimento, é importante que você se informe sobre a infraestrutura da Clínica, a tecnologia usada e sobre a equipe técnica responsável pela coleta e pelo armazenamento do material.    

E na hora de solicitar o material?  

Se você tem seu sêmen criopreservado no Criovida e decidiu que é hora de tentar um tratamento de fertilização, basta entrar em contato conosco e agendar a retirada do material – de acordo com a data marcada no Centro de Fertilização. E, se o seu filho ou algum parente de primeiro grau com compatibilidade comprovada necessitar das células-tronco armazenadas, é só comunicar ao Criovida, que profissionais especializados cuidarão de seu transporte para o Centro Transplantador.    

A condução do material – tanto para a Clínica de Fertilização quanto para o Centro Transplantador – é feita com logística própria do Criovida, o que garante o cumprimento das mais rigorosas normas de transporte, manutenção da temperatura de segurança e agilidade.   

  

Criopreservação é um procedimento caro?   

Não. Nos dois casos, paga-se um valor inicial pelos exames, pela coleta e pelo processamento e armazenamento do material. A partir daí, o pagamento é feito anualmente e corresponde, mais ou menos, ao valor pago por um serviço de streaming de filmes.   

Em vista das possibilidades que os tratamentos a partir do material congelado oferecem, a relação custo-benefício compensa.    

Existe contraindicação para fazer Criopreservação?   

Não existe nenhuma contraindicação. No entanto, alguns aspectos devem ser considerados. No caso da Criopreservação de Sêmen, o homem deve ter ainda algum nível de fertilidade para que o procedimento seja realizado. Além disso, ele passa por alguns exames. O único que impede a Criopreservação é o teste positivo para Zika Vírus.    

Com  vistas a congelar células-tronco, a mulher deve autorizar o procedimento no momento do parto e selecionar uma maternidade autorizada pela Anvisa. Em relação à saúde, o único impeditivo seria ela ter contraído a Covid-19.    

E, então, conseguimos sanar suas dúvidas sobre Criopreservação? Confira também nossos e-books gratuitos, que explicam em detalhes como a Criopreservação de Sêmen e a Criopreservação de Células-Tronco são feitas aqui no Criovida.  

 

Por daniel.assuncao

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