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Qual a importância do sangue do cordão umbilical

Qual a importância do sangue do cordão umbilical

Durante a gravidez, o cordão umbilical executa papel extremamente importante para a saúde do bebê. É através dele que todos os nutrientes serão passados da mãe para o feto, assim como os anticorpos e o oxigênio, sendo fundamental para o desenvolvimento da criança.

Quando o assunto é o sangue do cordão umbilical, muitas gestantes possuem dúvidas e incertezas sobre os diversos processos que envolvem esse pequeno fio que conecta mãe e filho. Em especial, as funções desse material durante e após a gestação.

Entenda melhor por que o sangue do cordão umbilical é tão importante. Aproveite para tirar dúvidas relacionadas à coleta e à Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical.

Qual a função do sangue do cordão umbilical

O sangue do cordão umbilical tem diversas funções importantíssimas. Afinal, trata-se do líquido responsável por tudo que será transportado através do cordão em si. Por esse motivo, cabe a ele manter a oxigenação do bebê e a nutrição, assim como os anticorpos que a mãe passa para o filho durante a gravidez.

A importância do sangue do cordão umbilical

Além de ser uma peça essencial para o desenvolvimento do bebê durante a gestação, o cordão umbilical também tem funções após a gravidez. Isso porque o sangue do cordão umbilical contém uma porção considerável das famosas células-tronco, em especial as células hematopoiéticas.

Tais células são responsáveis pela formação e pelo desenvolvimento das células do sangue, dentre elas os glóbulos vermelhos, cuja função é transportar o oxigênio pelo sangue; os glóbulos brancos, que compõem o sistema de defesa do nosso organismo; e as plaquetas, fundamentais para evitar hemorragias.

As células hematopoéticas são importante alternativa de tratamento para certas doenças que atacam o sistema imune e provocam alterações no sistema hematológico. Aplasia de Medula Óssea, Leucemia, e Linfomas são exemplos de doenças que podem ser tratadas com a ajuda do material coletado no cordão umbilical. Importante alertar que em casos de doenças congênitas, essas células não podem ser utilizadas, pois apresentam a mesma alteração.

Atualmente, não seria apenas o sangue no cordão umbilical o único a prover essas células para a realização do tratamento. A medula óssea, por exemplo, é outra fonte de células-tronco hematopoiéticas. No entanto, a grande vantagem da Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical é a compatibilidade, evitando o árduo processo de encontrar um doador, assim como procedimentos complexos e dolorosos.

Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical

A Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical é um processo preventivo, que viabiliza o uso do material no futuro para certos tipos de doenças, caso o bebê venha a desenvolvê-las após o nascimento e até mesmo na vida adulta. Por se tratar de uma tecnologia relativamente nova, não se sabe ao certo quanto tempo o sangue pode ser armazenado. No entanto, atualmente existem amostras criopreservadas há mais de 25 anos.

Após a coleta do material, as células-tronco do cordão umbilical são armazenadas no Banco de Sangue em nitrogênio líquido, a uma temperatura média de -196ºC, preservando assim suas funcionalidades e viabilizando seu uso caso haja a necessidade.

Como é feita a coleta do sangue do cordão umbilical

De modo geral, a coleta do sangue do cordão umbilical é um processo 100% seguro, que não provoca dor nem risco algum para o bebê e para a mãe. O procedimento é realizado logo após o parto, assim que o cordão é cortado, após o consentimento do obstetra e pediatra. O profissional responsável vai coletar cerca de 70 ml a 100 ml de sangue do cordão e da placenta. Em seguida, o material é levado a um laboratório, onde as células-tronco serão processadas e, logo em seguida, armazenadas no Banco de Sangue de Cordão Umbilical.

A Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical deve ser cuidadosamente pensada e planejada pela gestante. Isso porque exige todo um preparo a fim de que o material seja coletado corretamente, em conjunto com uma equipe treinada, com a intenção de preservar as células-tronco da maneira mais eficiente possível.

Além disso, é importante que seja avaliada a viabilidade da coleta do sangue do cordão umbilical.

Vale lembrar que a gestante pode optar por um Banco público e doar o sangue do cordão umbilical do seu bebê ou armazenar em um Banco privado. A principal diferença é que, ao doar o sangue do cordão umbilical, a gestante ou o bebê não possuem controle para quem o material será transplantado. Já nos Bancos privados, é garantida autonomia aos pais ou responsáveis.

Confira como um Banco de Sangue de Cordão Umbilical funciona. Entenda quais as diferenças entre o uso do Banco público e do privado e continue aprendendo mais a respeito do assunto.

 

Por daniel.assuncao

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