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Parto induzido: entenda quando esse procedimento é necessário

Parto induzido: entenda quando esse procedimento é necessário

A gravidez é um período bastante importante na vida de uma mulher, repleto de alegrias e novidades. No entanto, é muito comum que as gestantes também tenham dúvidas e inseguranças sobre diversas etapas da gestação. A indução do parto, também conhecido como “parto induzido”, é um tópico que gera inúmeras preocupações, principalmente porque muita gente acredita que tal procedimento costuma estar aliado a complicações durante a gravidez.   

No post de hoje, vamos entender melhor o que é o parto induzido, como ele se dá, em quais situações ele é indicado e quais são os possíveis riscos envolvidos durante o procedimento para a mãe e para o bebê.   

 

O que é o parto induzido  

 

A indução do parto é um procedimento médico seguro porque, como o nome diz, induz o início das contrações uterinas e o nascimento do bebê, por meio de métodos específicos e do uso de medicamentos. Sendo uma alternativa à cesariana, a grande vantagem do parto induzido é possibilitar que a mulher possa ter o parto vaginal, o que é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê.   

Com isso, a recuperação tende a ser mais rápida. No entanto, por envolver procedimentos médicos e o uso de medicamentos como a ocitocina, a internação da gestante torna-se inevitável. Vale lembrar que o parto induzido não faz com que necessariamente o nascimento do bebê seja mais rápido. Em alguns casos, o parto induzido pode durar algumas horas.   

 

Como a indução do parto ocorre  

 

A indução do parto pode se dar de diversas formas. A maneira escolhida vai depender do porquê o parto induzido se mostra necessário, com base na avaliação do médico responsável pelo acompanhamento pré-natal e pela realização do parto.  

A aplicação intravenosa de ocitocina é um dos meios mais comuns para a indução do parto. Trata-se de um hormônio produzido pelo corpo da mulher no momento do parto, dando início às contrações e à dilatação de forma mais intensa. Outro medicamento bastante utilizado para a indução do parto é o misoprostol, que auxilia na dilatação do colo do útero. No entanto, em geral, o misoprostol é utilizado apenas por gestantes não submetidas a parto cesáreo previamente.  

Outros dois métodos realizados em consultório para a indução do parto são o descolamento da membrana e o balão cervical. No primeiro procedimento, o médico vai descolar a bolsa amniótica do útero com os dedos, através do exame vaginal. Já o balão cervical é indicado quando a gestante não dilatou nenhum centímetro. Dessa forma, o balão é inserido, estimulando a expansão do colo do útero.   

 

Quando o parto induzido é necessário  

 

Existem diversas razões que podem fazer com que seja inevitável a indução do parto. Geralmente, ele é indicado quando a gestação ultrapassa as 40 semanas e ainda não houve contrações espontâneas para a realização do parto. O procedimento também é indicado quando a bolsa rompe, mas não há indício de contrações.   

O parto induzido é uma opção nos casos em que o bebê está muito pequeno ou possui alguma má-formação. Em algumas ocorrências, por conta de certas condições de saúde da gestante, como diabetes, hipertensão, condição pulmonar ou problemas renais, pode ser imprescindível realizar o parto mais cedo, sendo indicada a indução do parto.  

No entanto, a necessidade do parto induzido varia de caso a caso. Por isso, a realização desse procedimento é uma decisão do médico responsável pelo acompanhamento do feto, visando sempre ao bem-estar da mãe e do bebê. Nesse sentido, a realização do pré-natal torna-se tão importante, a fim de evitar muitos problemas e possibilitar a criação de um curso de ação eficaz.  

Vale destacar que, diferentemente do que muitas pessoas pensam, o parto induzido não é sinal de complicação. Pode-se considerar até que, quando há evidências de estresse fetal, má posição do bebê, prolapso do cordão umbilical ou histórico de cesariana, a indução do parto, em geral, não é recomendada.   

 

Quais os riscos do parto induzido para a grávida e para o bebê  

 

Com o uso de medicamentos a fim de induzir o parto, um dos riscos desse procedimento envolve a possibilidade de má oxigenação do bebê, se as contrações passarem a ser intensas e rápidas demais. Nesses casos, torna-se necessária a realização de uma cesariana emergencial. No entanto, com o médico acompanhando os batimentos cardíacos do bebê e o tempo de contração, é possível identificar eventuais problemas com antecedência, evitando que a mãe e bebê corram qualquer risco de vida.  

Caso haja falhas na indução, como a não resposta do organismo da mulher aos medicamentos, a cesárea também se torna necessária. Nessas situações, é provável que os próximos partos da gestante também sejam realizados por meio da cesariana. Outro risco da indução é que a gestante também sinta mais dor, devido a intensidade das contrações. Quando isso ocorre, a utilização da anestesia é indicada, a fim de proporcionar maior conforto à gestante.  

 

Este post ajudou você a tirar suas dúvidas sobre o parto induzido? Descubra também 5 decisões que impactam a saúde do bebê dentro do ventre e continue se informando mais sobre o tema.  

 

Por daniel.assuncao

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